Historia da Aromaterapia
Em 1928, o químico francês René-Maurice Gattefossé escreveu o livro “Aromathérapie: Les Huiles essentielles hormones végétables”. A obra era resultado de um estudo sobre as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais que começou num laboratório. A família de Gattefossé era proprietária de uma indústria de perfumes. Enquanto trabalhava, Gattefossé queimou a sua mão acidentalmente e a mergulhou numa vasilha contendo óleo essencial de lavanda. Para sua surpresa, a queimadura foi curada rapidamente, não causou infecção, nem deu bolhas e cicatrizou.
Desde então, os óleos essenciais passaram a contribuir com a medicina. Eles foram utilizados em soldados feridos na Segunda Guerra Mundial e hoje auxiliam na beleza e rejuvenescimento da pele.
Benefícios da Aromaterapia
O principal objectivo da aromaterapia é equilibrar o corpo e a mente. Para potenciar o seu efeito, ela é dividida em três áreas:
- Dermatologia e estética: voltada para tratamentos de pele e corpo. Exemplo: acne, clareamento de manchas, limpeza de pele, celulite, estrias, desintoxicação, gordura localizada e flacidez.
- Aromacologia: utiliza óleo essencial e sintéticos para alcançar efeitos psíquicos e comportamentais. Exemplo: pode despertar o bom humor, elevar a criatividade, trazer segurança e eliminar o stress.
- Terapia complementar: óleos essenciais auxiliam a medicina tradicional no tratamento de inúmeras enfermidades. Entre elas: doenças respiratórias, insónia e má digestão.
Aplicação da Aromaterapia
O óleo essencial pode ser obtido de diferentes partes da planta. Cada uma destas partes possuem as seguintes propriedades terapêuticas: relaxante, estimulante ou equilibrante. A fórmula ideal é decidida pelo terapeuta. Após estudar o caso do paciente, o especialista pode aplicar o produto via massagem, compressa, creme ou óleo corporal. A pessoa em tratamento também pode receber o óleo essencial através do banho. A essência pode ainda ser inalada por meio de aromatizadores, vela ou pot-pourri (mistura de folhas, cascas e frutos secos).
Óleos Essenciais
São substâncias voláteis e concentradas com princípios activos de composições químicas. Podem ser adquiridos ou extraídos em casa com métodos específicos. Na aromaterapia, são utilizados por terem aromas, cores e densidades específicos, de acordo com as suas características diferenciadas. Eles podem ser, muitas vezes, diluídos em outras substâncias chamadas veículos. Podem também ser aplicados sobre a pele, através de massagens, cremes, loções ou perfumes. Normalmente, funcionam pela inalação.
A aromaterapia tem efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando sua respiração, batimentos cardíacos, pressão, ânimo e concentração. Por isso, muitas vezes um cheiro que sentimos nos remete a infância, deixando-nos nostálgicos, por exemplo. A aromaterapia combate energias negativas, trazendo uma série de coisas benéficas para sua vida. Através dela, trabalha o seu humor, a sua saúde, as suas emoções e até mesmo a sua fertilidade.
Plantas mais usadas na Aromaterapia
As plantas mais utilizadas na aromaterapia são: alecrim, alfazema, arnica, arruda, artemísia, boldo, calêndula, camomila, capim-limão, erva-cidreira, erva-doce, funcho e hortelã. Isso porque os óleos essenciais extraídos destas plantas possuem uma ampla variedade de propriedades, especialmente curativas. Eles podem ser utilizados na aromaterapia de forma eficaz para manter a sua saúde, regenerando as suas células, aliviando dores, estimulando o equilíbrio de outras funções do seu organismo e ajudando no combate a bactérias, fungos e outras infecções indesejadas.
Além disso, essas plantas auxiliam na digestão e no stress, proporcionando um aumento de energia e concentração mental.