Ateu assumido, o director de cinema italiano Bernardo Bertolucci, tinha simpatia pelo Budismo porque Buda, falava ele, deu um “basta” aos deuses e colocou o homem no centro do universo.
“O Budismo é mais uma filosofia do que uma religião.”
Numa entrevista em 1994, ele disse que passou dois anos entre os tibetanos e, por isso, economizou “muito dinheiro em tranquilizantes”.
Ele filmou o “Pequeno Buda”, lançado em 1993.
Dirigiu ainda ”O Conformista”, “Último Tango em Paris”, “1900” e “O Último Imperador”, entre outros filmes. Ganhou duas vezes o Oscar e tornou-se um ícone do cinema mundial.
Bertolucci tinha nos seus filmes uma mensagem política e em alguns deles algumas referências autobiográficas.
O cineasta nasceu no dia 16 de março de 1941 em Parma, região de Emilia-Romagna, e morreu em Roma no passado dia 26 de novembro de 2018.
Entre as frases atribuídas a ele está esta: “Somos todos neobárbaros, as ideologias acabaram, há o desastre total da sociedade de consumo. Buda dá-nos oxigénio”.